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Liderança Situacional em Momentos de Crise: Um Encontro Entre Gerações, Emoções e Possibilidades.


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Crises não mandam recado. Quando chegam, exigem respostas rápidas, liderança clara e equipes alinhadas. No universo da gestão de riscos logísticos, essa realidade é sentida na pele por quem ocupa posições de liderança. A diferença entre o caos absoluto e a travessia segura, muitas vezes, está na capacidade do gestor de adaptar sua forma de liderar ao momento presente.

É nesse contexto que a liderança situacional se revela uma das ferramentas mais eficazes e humanas da atualidade.


O que é liderança situacional?

Criada por Paul Hersey e Ken Blanchard, a liderança situacional parte de uma ideia simples e profunda: não existe um único estilo de liderança eficaz. O líder eficaz é aquele que adapta seu estilo ao nível de prontidão e maturidade de seus liderados, considerando o contexto da tarefa e da relação. Isso significa saber quando dirigir, quando orientar, quando apoiar e quando delegar.

Em momentos de crise, essa flexibilidade é vital. Enquanto alguns profissionais precisam de direção clara, outros precisam apenas de respaldo para agir com autonomia. Liderar bem é reconhecer essa diferença e responder com precisão.

Pergunta de reflexão: Como eu adapto meu estilo de liderança quando estou sob pressão?

Liderança situacional e inteligência emocional: uma dupla poderosa

David Goleman, em sua obra seminal sobre inteligência emocional, destaca que grandes líderes não se destacam apenas pelo QI ou pela capacidade técnica. Eles se destacam pela habilidade de reconhecer, compreender e gerenciar emoções — as suas e as dos outros. Goleman destaca cinco domínios da inteligência emocional:


👉Autoconsciência

👉Autogerenciamento

👉Consciência social

👉Habilidades de relacionamento

👉Tomada de decisão empática


Quando combinamos esses elementos com a liderança situacional, formamos um líder completo: capaz de perceber o estado emocional de sua equipe, regular suas próprias reações e adaptar o estilo de liderança com base nessas percepções.

Imagine um momento de crise em que a equipe está desorientada. Um líder com baixa inteligência emocional pode aumentar o caos com cobranças duras ou silêncio. Já um líder emocionalmente inteligente e situacionalmente preparado, primeiro regula o ambiente emocional, acolhe os receios e depois conduz com assertividade.

Pergunta de reflexão: Que emoções eu costumo expressar nos momentos de pressão? Elas ajudam ou atrapalham a minha liderança?

Geração Z no trabalho: o valor do aprendizado intergeracional

Num mundo com quatro gerações convivendo no mesmo espaço corporativo, a Geração Z (nascida entre meados dos anos 1990 e 2010) vem trazendo uma mudança importante no que considera essencial no ambiente de trabalho: o espaço para aprender.

Eles não querem apenas estabilidade ou status. Querem vivências, mentorias, autonomia com apoio e, principalmente, aprender com os mais experientes e compartilhar sua fluência digital e mentalidade adaptativa.

Essa troca só acontece em ambientes liderados por pessoas com escuta ativa, humildade e flexibilidade — características tanto da liderança situacional quanto da inteligência emocional.

Para você refletir: Que espaços minha liderança tem criado para trocas entre gerações na minha equipe?

Aplicando a liderança situacional com consciência emocional no dia a dia

1️⃣Diagnostique o momento e a maturidade de cada colaborador: use uma escuta atenta para perceber se ele precisa de direção, apoio, desafio ou autonomia.

2️⃣Observe seu estado interno: antes de agir, pergunte-se: estou reagindo ou respondendo? Estou liderando a partir de um lugar equilibrado ou do estresse?

3️⃣Crie espaços para a escuta emocional: comece reuniões com uma pergunta simples: “Como você está hoje?”. Isso amplia a consciência do grupo e humaniza a relação.

4️⃣Treine a equipe para reconhecer estilos: compartilhe com eles o conceito de liderança situacional. Incentive o autodiagnóstico e a corresponsabilidade.

5️⃣Promova a mentoria reversa: estimule jovens a ensinarem os mais velhos sobre tecnologia e novas abordagens, ao passo que os experientes compartilham sabedoria tácita. Gerações se fortalecem mutuamente.


Em resumo:

A liderança situacional é uma ferramenta essencial para momentos de crise, pois permite que o líder atue com precisão diante das necessidades reais da equipe.

Quando acompanhada da inteligência emocional, ela se torna uma ferramenta de humanização e potência.

Em tempos de convergência geracional, o verdadeiro líder é aquele que entende que todos têm algo a ensinar e algo a aprender.

Como posso ser um líder que atravessa a crise promovendo aprendizado, conexão e crescimento coletivo?


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📍Vitor Rodrigues é Chief Knowledge Officer da Rise Desenvolvimento Humano, Incentivador da criação do Fórum de GR e sócio da FGR Educação, organização responsável pela criação do GRAA – Imersão Gerente de Riscos AA, desde 2024.

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